Com a chamada Quarta Revolução Industrial está em curso uma nova mudança na organização do trabalho. Levando em consideração o surgimento de uma revolução que envolve automação, robótica, análise de megadados e o aprendizado de máquinas é preciso atentar para a crescente necessidade de criação de postos de trabalho mais qualificados.
Durante o 7º Diálogo Brasil-Alemanha de Ciência ocorrido em São Paulo, pesquisadores brasileiros e alemães discutiram novas tecnologias, processos de trabalho em empresas e a necessidade de aprendizado de novas habilidades.
“Existe uma relação entre inteligência artificial e seu impacto no mercado de trabalho. Por isso, o tema não só é discutido por cientistas, mas também por empresas e políticos. A questão é tão premente que alguns países estão criando Ministérios de Inteligência Artificial para lidar com as dificuldades que envolvem a transição no trabalho,” disse Luís da Cunha Lamb, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Lamb defende que é preciso incluir esses temas na educação e, principalmente – em tempos de inteligência artificial e aprendizado de máquina -, aprender a raciocinar. “Na minha opinião, não estamos educando as pessoas para trabalharem nesse mundo,” disse.
Existem diferentes pontos de vista em relação ao futuro do modelo de trabalho. Existem previsões que apontam que as máquinas farão mais tarefas do que os humanos já em 2025, o que causaria uma dimunição na quantidade de vagas de emprego. Em contrapartida, observa-se que a revolução da robótica tende a criar uma quantidade maior de novos empregos nos próximos anos.
A partir da adoção de de novas tecnologias em empresas e na indústria, a partir do uso e análise de big data, internet das coisas e aprendizado de máquina é possível esperar que surjam novas modalidade de emprego.
Enquanto se perde com a automatização, ganha-se com novas habilidades e melhor produção.
A rápida evolução de robôs, máquinas e algoritmos no mercado de trabalho podem criar 133 milhões de novos postos de trabalho, enquanto outros 75 milhões perderão lugar até 2022.
Essa mudança na organização do trabalho já passa a ser sentida nos empregos. “Na Alemanha, existe um só setor que está perdendo postos de trabalho, e não é a indústria, é o setor bancário e de seguros. A automatização desses serviços já está tomando empregos,” disse Joachim Möller, diretor do Instituto para a Pesquisa do Emprego da Alemanha (IAB).
A Centauro é uma empresa que trabalha utilizando materiais com altíssimo desenvolvimento tecnológico, equipamentos mais modernos adequados ao mercado, assim como o seu modelo de trabalho está em pleno acordo com as melhores formas de atender os seus clientes.